Viagens na minha terra / Almeida Garrett
por Garrett, Almeida (1799-1854) [autor/a].
Tipo: LibroEditor: Lisboa : Sociedade Editora de Livros de Bolso , 2009 Edición: 1ª ed.Descrición: 304 p. ; 19 cm.ISBN: 9789898231055.Materia(s): Viaxes | Romanticismo | Liberalismo | Historia de Portugal -- Século XIX | Clásicos | PortugalRecursos en liña: Faga clic para acceso en liña Resumo: «Eu muitas vezes, nestas sufocadas noites de Estio, viajo até à minha janela para ver uma nesguita de Tejo que está no fim da rua, e me enganar com uns verdes de árvores que ali vegetam sua laboriosa infância nos entulhos do Cais do Sodré. E nunca escrevi estas minhas viagens nem as suas impressões; pois tinham muito que ver! Foi sempre ambiciosa a minha pena: pobre e soberba, quer assunto mais largo. Pois hei-de dar-lho. Vou nada menos que a Santarém: e protesto que de quanto vir e ouvir, de quanto eu pensar e sentir se há-de fazer crónica. Era uma ideia vaga, mais desejo que tenção, que eu tinha há muito de ir conhecer as ricas várzeas desse Ribatejo, e saudar em seu alto cume a mais histórica e monumental das nossas vilas. Abalam-me as instâncias de um amigo, decidem-me as tonterias de um jornal, que por mexeriquice quis encabeçar em desígnio político determinado a minha visita. Pois por isso mesmo vou: ù pronunciei-me.»Tipo de ítem | Localización actual | Sinatura topográfica | Dispoñibilidade | Notas | Data de vencemento | Código de barras | Datos do exemplar |
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Prestable | IES da Terra Chá, José Trapero Pardo Sala préstamo | 82-N-PT GAR via | Dispoñible | Andel portugués | Primavera dos pobos: Portugal | LED022000017311 |
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«Eu muitas vezes, nestas sufocadas noites de Estio, viajo até à minha janela para ver uma nesguita de Tejo que está no fim da rua, e me enganar com uns verdes de árvores que ali vegetam sua laboriosa infância nos entulhos do Cais do Sodré. E nunca escrevi estas minhas viagens nem as suas impressões; pois tinham muito que ver! Foi sempre ambiciosa a minha pena: pobre e soberba, quer assunto mais largo. Pois hei-de dar-lho. Vou nada menos que a Santarém: e protesto que de quanto vir e ouvir, de quanto eu pensar e sentir se há-de fazer crónica. Era uma ideia vaga, mais desejo que tenção, que eu tinha há muito de ir conhecer as ricas várzeas desse Ribatejo, e saudar em seu alto cume a mais histórica e monumental das nossas vilas. Abalam-me as instâncias de um amigo, decidem-me as tonterias de um jornal, que por mexeriquice quis encabeçar em desígnio político determinado a minha visita. Pois por isso mesmo vou: ù pronunciei-me.»
1º-2º BAC